domingo, 25 de outubro de 2009

Vivo como quero, ou como querem?

Embora o homem venha conquistando ao longo dos séculos, um avanço tecnológico excepcional, nada parece ser suficiente para acalmar seu coração, e ele segue sua jornada vivenciando conflitos íntimos terríveis.
O homem é capaz de bombardear o núcleo do átomo.
Mas não logra implodir o próprio orgulho.
O homem com a ajuda de equipamentos modernos é capaz de mergulhar a grandes profundidades no oceano.
Não obstante, não implementa o grande mergulho em si mesmo, e não passa de ilustre desconhecido de si próprio.
O homem lança sondas espaciais de encontro aos cometas, com o desejo de estudar a constituição íntima da matéria, visando descobrir a origem do universo.
Todavia, tem enormes dificuldades em abraçar seu semelhante.
Somos criaturas paradoxais, desejamos conquistar o mundo, mas somos incapazes de realizar as grandes conquistas afetivas, que certamente nos levariam a experimentar a paz.
No campo afetivo, temos mais facilidade em aceitarmos a opinião dos outros, do que a dos nossos familiares.
Com os outros a paciência, com a família a contenda.
Com estranhos a educação, com a família a irritabilidade.
A vida está difícil, ninguém dúvida das grandes transformações pelas quais a humanidade passa.
Precisamos reavaliar as nossas atitudes, é fundamental que iniciemos o mergulho intransferível e inadiável em nosso ser.
Não podemos continuar vivendo a vida, como reféns dos fatos que acontecem a nossa volta.
Viver a vida através dos fatos gerados pelos outros, é viver de forma alienada com relação a si mesmo.
Nossa vida deve ser determinada pelos acontecimentos gerados a partir de nossas escolhas e decisões.
Somos os construtores de nosso destino, estamos construindo a nossa vida? Ou os outros é que determinam nossa forma de viver?
Urge que nos auto conheçamos.
Como estou reagindo diante desse ou daquele acontecimento?
Minhas opiniões são minhas mesmo, baseadas em minha capacidade de pensar? Ou eu sempre opino de acordo com os critérios alheios?
Minhas respostas aos fatos que acontecem, são determinadas pela emoção, ou pela razão?
Sou mais instintivo, ou racional?
Buscar o equilíbrio entre esses aspectos comportamentais nos facultará, uma melhor qualidade de vida.
Não adianta conquistar o espaço, sem antes se auto conhecer.
Pessoas há que passam pela vida sem viver, pois transitam pelo mundo, como reféns das escolhas alheias.
Afinal, eu escolho a vida que quero ter, ou os outros escolhem como devo viver?




sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Seu problema ou meu problema?

É importante que aprendamos a lidar com nossas limitações.
Não somos capazes de fazer tudo. Quando a vida nos impõe determinados desafios, é preciso ter coragem em assumir a incapacidade para certas coisas.
Assumir situações que não estamos aptos a resolver é sofrimento a vista.
O assunto pode parecer cansativo, mas insistimos que no âmbito familiar é que as dificuldades se acentuam.
Temos tido a oportunidade de conversar com muita gente que nos procura, em situações dolorosas de angustia e inquietação íntima.
Observamos nestes atendimentos a dificuldade das pessoas em dizer não.
Dizer sim aos parentes pode significar uma autoflagelação, ou seja, dizer sim, quando desejaríamos intimamente dizer não.
A maioria das pessoas que nos procuram, quando questionadas sobre o tipo de dificuldades que as estão afligindo, relatam rotineiramente envolvimento com os problemas familiares. Envolvem-se em demasia com os problemas alheios, esquecendo-se de si próprias. E de maneira inconsciente cobram dos outros a gratidão por terem auxiliado os parentes.
Doam-se demais, e frustram-se constantemente por acreditarem-se credoras de atenção especial.
Amar não significa que tenhamos que tirar dos outros a oportunidade que eles tem de aprender com os próprios erros.
A pergunta é: “Até que ponto devemos nos envolver nos problemas criados pelos outros, mesmo sendo nossa família?”
É muito saudável que delimitemos nosso espaço, que preservemos nossa intimidade.
Se não buscarmos uma conduta psicologicamente equilibrada, não teremos estrutura para auxiliar quem quer que seja.
O domínio da emoção em nossos relacionamentos deve ser buscado incessantemente.
A contaminação emocional através das dores alheias, rouba o nosso discernimento, fazendo com que vivamos as emoções de nossos pares, perdendo a capacidade de raciocinar.
Toda história tem dois lados a serem analisados, e o fato de nossa parentela estar envolvida na problemática não significa que eles estejam sempre com a razão.
Pergunte-se a si mesmo: “Os problema que me afligem atualmente são oriundos dos meus erros, ou dos equívocos alheios?”
Estou ajudando as pessoas a resolverem seus problemas, ou estou querendo resolver os problemas que cabe a elas resolverem?”
Ajudar é uma coisa, tomar para si as dificuldades dos outros é mais complicado.
Misturar nossos problemas com os problemas alheios é a primeira dificuldade que encontramos e que nos impede prestar ajuda com isenção.
O grande desafio em nossa vida é aliar a razão à emoção.
Enquanto apenas a emoção determinar nossas reações aos fatos da vida, sofreremos muitas vezes mais do que aqueles que criaram seus próprios problemas.


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Felicidade a Prestação

Lá não é melhor que aqui. Quando o seu lá se tornar aqui, você simplesmente encontrará outro lá que parecerá novamente, melhor que aqui.
Nunca estamos satisfeitos com a vida, acreditamos que as coisas devem acontecer sempre da maneira que desejamos.
A vida na Terra é um constante aprendizado e o segredo é saber lidar com as diferenças.
A busca da felicidade fora de si trás terríveis frustrações ao homem moderno.
Temos assistido casos muito tristes, pessoas que buscam a beleza ideal, esquecendo-se que o corpo também está sujeito a lei da gravidade, lei essa que se acentua à medida que os anos passam.
Tenta-se manter o corpo jovem, quando muitas vezes a mente está envelhecida.
Assistimos recentemente o vocalista de um conjunto de música jovem, ficar em coma por vários dias, pois sofrera um choque alérgico após passar por uma lipoaspiração. Será que exercícios físicos, não teriam ajudado esse cantor?
O que está acontecendo?
Qual é o padrão de beleza ideal? Por que as pessoas não se aceitam como são?
É mais fácil fazer lipoaspiração do que educar a boca?
Outro dia assisti a um programa de televisão onde um cirurgião plástico, apresentava planos promocionais para se reformar o corpo.
Tenha um nariz perfeito em doze vezes, e seja feliz.
Se você fizer nariz, e engrossar os lábios, daremos um desconto especial.
A mulher hoje em dia sai de casa com cara maracujá, e volta como clone da Juliana Paez.
Consulte nossos preços. A felicidade está ao seu alcance. Aceitamos cartão de crédito.
Quem não emagrece com essas loucuras é a conta bancária do cirurgião, cada vez mais obesa com os delírios alheios.
Zelar pela saúde é muito bom, mas querer mudar o que a natureza nos concedeu é preocupante.
Existem pessoas que já fizeram tantas plásticas que andam dormindo de olhos abertos, pois estão esticadas demais. Outras estão soltando pum pela nuca.
A natureza é muito sábia, todos nascemos, envelhecemos e morremos.
A angústia que se experimenta, por não se aceitar as leis naturais deve ser muito grande.
Mais uma vez podemos afirmar, os valores estão invertidos.
Não adianta mudar o exterior, a casca vai murchar.
A essência, o Espírito é que precisa renovar-se, pois é no próprio ser que podemos encontrar a felicidade.
Não adianta chegar lá, pois ao chegar continuaremos a nos sentir ainda aqui.
Morar em Guarujá, Londres ou New York, não faz diferença, pois a vida tem a cor que damos a ela.
Quem não dá valor a vida aqui, não irá valorizá-la lá.
A felicidade não está geograficamente localizada.
A felicidade não está na aquisição de bens materiais.
A felicidade é um jeito de caminhar no mundo, aceitando as diferenças.
O dia que entendermos isso, tanto faz estar lá ou aqui, a felicidade estará dentro de cada um.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A sua parte

Não adianta estendermos as mãos para o céu, esperando que nossos desejos sejam atendidos.
Rogamos a Deus, por dias melhores, não obstante, é imprescindível que aumentemos nossos esforços a fim de trabalharmos mais.
A Divindade certamente pode prover nossas necessidades, todavia, é mister que mobilizemos nossos misérrimos recursos para lograrmos ser atendidos em nossos petitórios.
O piano não oferecerá melodias harmoniosas ao pianista, se o musicista não se esforçar para aprender todas as notas musicais.
A terra não oferecerá colheita farta, sem que o camponês não lhe sulque o chão, a fim de disciplinar suas forças.
Assim, o homem em suas suplicas não deve manter apenas suas mãos estendidas em direção ao alto aguardando solução para seus males. Imperativo, que além de estender as mãos, o crente mobilize sua vontade e seus recursos.
Por mais simplórias que sejam suas ferramentas; pondo-as a disposição da vida o necessitado estará favorecendo o cumprimento da promessa de Jesus.
“Ajuda-te que o céu te ajudará”.
A mentalização positiva de qualquer projeto é o primeiro passo para sua realização.
A Misericórdia Divina se utilizará de nossos parcos recursos, para multiplicar as possibilidades de êxito.
Fazer a nossa parte é essencial.
Se não acreditas no que quer, Deus não encontrará em você a fé realizante para lhe prover os recursos necessários.
Só vence, quem acredita na vitória e trabalha por ela.


terça-feira, 13 de outubro de 2009

46664 - O jardineiro da liberdade

Detido em 1962 por lutar contra o aphartheid racial (segregação), Nelson Mandela afirma em sua autobiografia que durante os vinte sete anos em que esteve preso não abandonou a sua paixão pela jardinagem.
O numero 46664 é o numero da cela de Mandela, numero pelo qual ele era conhecido.
Imaginemos um homem inocente, que passou vinte e sete anos na prisão e tem como paixão à jardinagem. Um homem que, perto de completar 90 anos continua lutando, agora por causas humanitárias; a luta contra a aids, por exemplo.
Personalidades como Mandela, certamente tem muito a ensinar a todos nós. Não duvidamos que o trabalho é a melhor receita de saúde que alguém pode ter. O senhor Nelson Mandela com seu sorriso contagiante e afetuoso deixa pra todos nós um exemplo de amor à vida, a humanidade.
Em sua cela, ele sonhava com jardinagem, pois certamente entendia, que a diversidade de flores em um jardim é que faz com que o jardim seja mais bonito. As flores de diversos matizes deixam o jardim salpicado de cores, com harmonia.
A Terra é um grande jardim de Deus, e a diversidade de criaturas é que a torna tão bela.
O homem moderno encontra-se preso ao orgulho, encarcerado na solidão. Não se dá conta de que faz parte do jardim de Deus, não se apercebe que pra ser feliz, precisa conviver com as outras flores, suas irmãs.
Um aphartheid silencioso se instala lentamente no coração dos homens, o aphartheid da solidão, do medo, da violência.
Precisamos, embora encarcerados em nós mesmos, sonhar como Nelson Mandela com os jardins que podemos erigir a partir de nosso coração.
Adubando as nossas atitudes de gentileza, regando nossos corações de ternura.
Devemos podar de nosso jardim, as ervas daninhas do egoísmo, as pragas da indiferença, do mau humor.
Vamos cultivar nosso planeta com amor.
Precisamos encontrar em nós o DNA Divino, independente de rótulos religiosos.
Somos filhos de Deus, flores de Deus no jardim do mundo.
Por vezes a noite parece tão escura, e a lua tem forma de virgula, certamente é um sinal do Criador para que a partir dessa virgula entendamos que podemos mudar nossa vida, se assim o desejarmos.
Reflitamos no exemplo do Senhor 46664, que mesmo preso fisicamente, nunca deixou de cultivar o jardim dos seus sonhos.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A vida é sua

Quase acreditamos, quando mos disseram um dia que não éramos capazes de realizar os nossos sonhos.
Quase acreditamos em alguns homens quando nos disseram que Deus castiga.
Quase acreditamos quando outros nos diziam que poderiam falar com Deus nos representando.
Quase acreditamos, em alguns “religiosos”, que insistiam em nos dizer que não éramos nada.
Quase acreditamos quando nos disseram que a gente tem no mundo, um destino imutável.
Felizmente, percebemos que somos capazes de pensar sozinhos, e quando passamos a raciocinar, nossa vida começou a mudar.
Devemos acreditar em sonhos eles são possíveis, devemos lutar por realiza-los.
Temos o que merecemos, e se sofremos, colhemos o resultado das nossas escolhas.
Deus nunca nos castigou, Ele nos ama, independente do rótulo religioso, ou não.
Aprendemos que se fala com Deus, onde quer que se esteja, bastando para isso, silenciar a boca e abrir o coração. Deus não freqüenta os templos suntuosos, onde o homem exerce o domínio sobre outros homens. O templo de Deus é o coração sincero.
Hoje temos a certeza, que somos o que desejamos ser. Éramos nada quando não pensávamos, éramos nada, quando nos preocupávamos com a opinião das pessoas, éramos nada quando desejamos ser igual aos outros, e não nos aceitávamos como realmente somos.
Não estamos irremediavelmente condenados a sofrer e a chorar. É possível modificar a vida, basta fazer com que ela aconteça a partir de nós mesmos. Tomando-a nas mãos e decidindo o que fazer.
Toda e qualquer mudança, implica em sofrimento, demanda esforços.
Não dá para mudar de comportamento sem que o sofrimento nos convide para uma entrevista.
Não existe parto sem dor, para nascer é preciso chorar.
É factível a todas as pessoas, assumirem -se, aceitarem -se, ser feliz.
A vida nos convida a viver, tomemos a sua vida em nossas mãos e decidamos o que quer fazer com ela.
Não sabemos quando e onde vamos morrer, mas podemos escolher agora o que fazer com a vida.
Hoje a meia noite, Deus irá depositar no banco da vida 86400 segundos para gastarmos, são vinte e quatro horas de novas oportunidades de conquistas, ou 86400 segundos de queixas, basta escolher.
E o mais maravilhoso de tudo isso, é que o Criador não nos pergunta se gastamos bem os 86400 segundos do dia anterior, Ele simplesmente deposita de novo no dia seguinte. O que estamos fazendo com essa fortuna?
Acreditemos no amor, acreditemos em nossa capacidade de realização.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Nossos desejos, nossos sofrimentos...

“Se o homem pudesse realizar metade dos seus desejos, dobraria seus problemas”. (Benjamim Franklin)

A vida é nossa grande mestra, ela nunca nos dá o que queremos, contudo, nos transforma em criaturas abastadas das oportunidades que necessitamos para evoluir.
Diante de alguns fracassos, nossa tendência é procurar os responsáveis pela não realização de nosso desejo.
Não aceitamos o fracasso, e ele deve ter um culpado, que certamente são os outros. Se não passamos em um concurso, é porque houve fraude.
Se o relacionamento não deu certo, é porque o outro é culpado.
A promoção não veio, certamente, o que conseguiu é puxa-saco.
Poderíamos listar aqui um sem numero de situações nas quais não nos faltaria justificativa para acusar os outros.
Esquecemo-nos que às vezes, não temos preparo para lograr o êxito em determinados concursos.
Um relacionamento envolve mais de uma pessoa, portanto, temos nossa cota de responsabilidade.
Na promoção, talvez ainda não estejamos preparados para executar tal função.
É importante que façamos as coisas que dependem de nós com alegria. A vida sempre nos dá sinais do que está acontecendo, e do que pode vir a acontecer.
Um brocardo popular afirma: “Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza”, eu ainda acrescentaria, “e fica com diarréia”.
Muitos mudam com o mais simples cargo, outros chegam a menoscabar o próximo e o estado quando ocupam cargo publico.
Outros mais, trocam de parceiros como trocam de camisa, esquecendo-se que a infelicidade reside dentro deles próprios.
Se todos os nossos desejos fossem realizados certamente sofreríamos muito mais, do que supomos sofrer hoje.
É imperioso que continuemos lutando por nossos ideais, todavia, é urgente que comecemos a agradecer o que a vida nos proporciona em nossa realidade atual.
O conceito de felicidade é relativo, depende da posição de cada um no contexto social em que está inserido, de sua condição evolutiva.
Só não podemos esquecer que a felicidade verdadeira é conquista pessoal, intransferível, e certamente ela começa a ser sentida na paz que experimentamos em nossa consciência.
Ninguém pode nos entregar a felicidade embrulhada para presente.
Conquistemo-la a partir de agora, aceitando nossas limitações, mas esforçando-se cada vez mais para melhorar.
Esqueçamos os outros, a nossa competência tem o tamanho da nossa vontade.
Aprendamos a dominar os nossos desejos, o coração insaciável e sem medida é o artífice da própria infelicidade.
Nada de conformismo, a vida pede realismo.
Não cobremos de nós próprios, aquilo que nem Deus espera que façamos.
Nossos desejos, nossos sofrimentos...


sábado, 3 de outubro de 2009

A dor e o estrume

A rosa que enfeita e embeleza
Que exala doce perfume
Não prescindi na sua vida
Do convívio com o estrume

Queixamo-nos das dificuldades que a vida nos apresenta.
Reclamamos em demasia de todo e qualquer problema.
Alegando legítima defesa, perdemos tempo, acusando este ou aquele pelo nosso fracasso.
Em uma sociedade que incita os homens ao consumismo exacerbado e a competição desmedida, as lutas são inglórias.
Todavia, não nos cabe desistir de nossos objetivos.
Do lodo medram os lírios.
Após longa madrugada, sempre chega um novo amanhecer.
Após a tempestade, a natureza se mostra cada vez mais bela.
Ninguém passa pela vida sem experimentar as lutas para o próprio burilamento.
Mesmo com estrume no pé, a roseira não deixa de embelezar o jardim com mais e mais rosas.
Cada rosa esparzi seu aroma.
Quando detemos nossa marcha para retirar o estrume de nosso pé, arriscamo-nos a sujar as mãos e o coração.
O estrume em nossa vida pode ser chamado dor.
A dor sempre tem função educativa.
Não podemos nos permitir ficar inermes diante das dificuldades.
Tal qual a flor que encanta e perfuma, devemos seguir adiante, por mais estrume no pé.
Tudo na natureza cumpre papel fundamental na programação evolutiva do universo. Não estamos no mundo a passeio, viemos a trabalho, estamos aqui para aprender.
Adubados pela dor, dia virá, em que poderemos exalar o perfume do verdadeiro amor.
A rosa ainda nos ensina, que mesmo em meio a espinhos é possível embelezar o mundo.
Por isso, sigamos adiante!
Diante dos espinhos da calúnia, sigamos trabalhando.
Diante dos espinhos da inveja, sigamos servindo.
No jardim de Deus, somos as rosas pequeninas esquecidas de nosso perfume intimo e imortal, o perfume do amor.
Não murche frente às dificuldades, floresça, exale seu aroma, encante, embeleze.
Não se deixe despetalar pela preguiça.
Não permita que sua dor se transforme em dor nos outros.
Não podemos prescindir do estrume para nossa felicidade.
Mesmo com lágrimas nos olhos, não desista, esse pranto irá regar seu coração fazendo nascer novas pétalas de esperança.
A cada novo amanhecer, viremo-nos para o sol e bendigamos o Divino Jardineiro que nos plantou exatamente no jardim que devemos embelezar.
E quando a tempestade cair e o medo quiser brotar em nosso coração, bendigamos a chuva, que benfazeja, virá cumprir seu papel no capitulo da nossa renovação.
Ao fitar uma rosa não nos esqueçamos:

A dor é para o homem
O que o estrume é para a flor
Adubo para o crescimento
Para vitória do amor




El auto-perdón y el remordimiento - Tradução Victor Hugo Torres (México)

Todos nosotros erramos, es decir hecho.
¿Pero como lidiamos con los errores?
Nos gustaría hablar sobre el auto-perdón, o sea, sobre cómo debemos lidiar con los errores que cometemos.
A principio, somos víctimas de nuestra ignorancia, eso debe quedarse bien claro en nuestra cabeza. Nadie desea sufrir, todo el mundo quiere ser feliz.
Nuestras elecciones intempestivas y equivocadas, nos llevan a muchos sufrimientos; cuando cosechamos solos los frutos de nuestros errores, todo bien.
Infelizmente no es así que ocurre en la mayoría de las situaciones, alguien siempre acaba sufriendo por causa de nuestras dificultades.
Es muy importante que consideremos en primer lugar, que los equívocos acontecen por ignorancia, sin embargo ese comportamiento despreciable no nos exime de las responsabilidades sobre el error perpetrado.
Debemos asumir nuestra responsabilidad ante las personas sumergidas, pero es imprescindible que nos auto-perdonemos. El auto-perdón es la llave poderosa para que reconozcamos nuestros equívocos y aprendamos con ellos.
El auto-perdón comprendido de manera sincera por la criatura, tiene la capacidad de liberarla de las poderosas esposas del remordimiento.
El remordimiento se puede afirmar, es el encuentro del alma, con la conciencia de los errores cometidos. El individuo se enfrenta con la dura realidad del error, lo que invariablemente trae consecuencias desastrosas para su vida personal.
Es necesario que asimilemos que el remordimiento es una cárcel donde la persona se mantiene voluntariamente cuando alimenta el sentimiento de culpa. El remordimiento también puede ser alimentado por terceros, lo que causa en la persona, un aumento considerable del sentimiento de inferioridad ante los demás.
De esta manera aquel que erró se vuelve rehén de la supuesta víctima de ayer o del medio en que vive. Todas a veces que ocurre una discusión, las personas agreden en su rostro: ”Pero también, usted ya hizo eso y aquello...”
Cuando erramos nos hicimos vulnerables emocionalmente, la dura realidad del error cometido enflaquece la persona, por eso, muchos se aprovechan para promover la subyugación emocional, promoviendo con eso, una venganza sórdida y disfrazada, también conocida como falso perdón.
Aquel que no consigue si auto-perdonar sinceramente, está marcado a vivir bajo el guante implacable del remordimiento, y de la persecución psíquica de aquellos que supuestamente dicen haber perdonado y olvidado el pasado.
El auto-perdón, pasa por el auto-amor, es importante que nos amemos, nos respetemos, pero por encima de todo, que entendamos honestamente que nuestras elecciones equivocadas son oriundas de nuestro desconocimiento del verdadero sentido de la vida.
Cuando aprendemos que a llama quema, ya no nos aproximamos del fuego.
Sea feliz auto-perdonándose, pero asumiendo con honestidad el resultado de sus elecciones.
No permita que los demás le masacren emocionalmente tirándole en la cara algo que ya pasó.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O auto-perdão e o remorso

Todos nós erramos, isto é fato.
Mas como lidamos com os erros?
Gostaríamos de falar sobre o auto-perdão, ou seja, sobre como devemos lidar com os erros que cometemos.
A princípio, somos vitimas da nossa ignorância, isso deve ficar bem claro em nossa cabeça. Ninguém deseja sofrer, todo mundo quer ser feliz.
As nossas escolhas intempestivas e equivocadas, nos levam a muitos sofrimentos; quando colhemos sozinhos os frutos dos nossos erros, tudo bem.
Infelizmente não é assim que ocorre na maioria das situações, alguém sempre acaba sofrendo por causa das nossas dificuldades.
É muito importante que consideremos em primeiro lugar, que os equívocos acontecem por ignorância, todavia esse comportamento ignóbil não nos exime das responsabilidades sobre o erro perpetrado.
Devemos assumir a nossa responsabilidade perante as pessoas envolvidas, mas é imprescindível que nos auto-perdoemos. O auto-perdão é a chave poderosa para que reconheçamos nossos equívocos e aprendamos com eles. O auto-perdão compreendido de maneira sincera pela criatura, tem a capacidade de liberta-la das poderosas algemas do remorso.
O remorso se pode afirmar, é o encontro da alma, com a consciência dos erros cometidos. O individuo se defronta com a dura realidade do erro, o que invariavelmente traz conseqüências desastrosas para sua vida pessoal.
É necessário que assimilemos que o remorso é um cárcere onde a pessoa se mantém voluntariamente quando alimenta o sentimento de culpa. O remorso também pode ser alimentado por terceiros, o que causa na pessoa, um aumento considerável do sentimento de inferioridade perante os outros.
Desta maneira aquele que errou vira refém da suposta vitima de ontem ou do meio em que vive. Todas as vezes que ocorre uma discussão, as pessoas atiram em seu rosto: ”Mas também, você já fez isso e aquilo...”
Quando erramos tornamo-nos vulneráveis emocionalmente, a dura realidade do erro cometido enfraquece a pessoa, por isso, muitos se aproveitam para promover a subjugação emocional, promovendo com isso, uma vingança sórdida e disfarçada, também conhecida como falso perdão.
Aquele que não consegue se auto-perdoar sinceramente, está fadado a viver sob o guante implacável do remorso, e da perseguição psíquica daqueles que supostamente dizem ter perdoado e esquecido o passado.
O auto-perdão, passa pelo auto-amor, é importante que nos amemos, nos respeitemos, mas acima de tudo, que entendamos honestamente que nossas escolhas equivocadas são oriundas do nosso desconhecimento do verdadeiro sentido da vida.
Quando aprendemos que a chama queima, não nos aproximamos mais do fogo.
Seja feliz se auto-perdoando, mas assumindo com honestidade o resultado de suas escolhas.
Não permita que os outros lhe massacrem emocionalmente atirando-lhe na face algo que já passou.

Recados del Cielo - Tradução Victor Hugo Torres (México)

Cuando los problemas se acumulan y nos sentimos impotentes para resolver esa o aquella situación, es importante que hagamos una pausa para reflexionar y establecer prioridades.
A veces las rodillas parecen doblarse delante del peso de las pruebas, los ojos llorosos y nos quedamos a indagar íntimamente: “¿Qué hacer?”
Existen momentos en que todo parece rugir.
Cuando la desesperación nos procura, arrojándonos en los despeñaderos de la desesperanza busquemos apacentar nuestro corazón conservando la paciencia.
Tener paciencia no significa que tengamos que llorar abrazados a la ociosidad.
Debemos cultivar la paciencia laboriosa, luchar manteniendo la fe.
Si nuestros ojos no fueren turbados por la rebeldía delante de situaciones adversas, que ciertamente tienen mucho que enseñarnos, conseguiremos entrever la salida.
Dios siempre nos manda recados a través de las situaciones, y de las personas con las cuales convivimos.
En el momento de las turbulencias, en que el mar de las pruebas se encuentra con las aguas bulliciosas debemos estabilizar la nave por el esfuerzo íntimo de la oración.
No la oración repetitiva, adornada, sino en la plegaria en que desnudamos nuestra alma al Creador.
La plegaria es antes de todo, una manera de que modifiquemos nuestro comportamiento mental delante de las luchas perturbadoras.
En determinados momentos de la vida, nuestra mente es bombardeada por pensamientos desagradables que son promovidos por nuestra propia limitación, o por mentes desencarnadas desajustadas.
Es imprescindible y saludable para nuestra vida el hábito de la oración.
Orar es medicamento poderoso para el alma enferma.
Toda y cualquier dificultad trae en sí un nuevo aprendizaje.
Toda y cualquier dificultad trae con ella el socorro divino, no dude que Dios habla con usted en los momentos de aflicción.
En la hora del dolor el teléfono toca, es un amigo querido a requisarle el concurso fraternal.
En la hora del dolor el hijo amado viene y le abraza, revelando en el gesto el amor que le tiene.
En la hora del dolor alguien manda un mensaje, la página sencilla parece haber sido escrita para usted.
En la hora del dolor el radio toca una canción, la música llega a sus oídos como suave cariño, acordando a usted que muchos le aman.
La vida manda repetitivos recados en todos los momentos, exhortándonos al bueno animo.
Infelizmente muchos no oyen los recados del cielo, eligiéndose voluntariamente sufridores sin esperanza.
Para esos el cielo envía el mayor de los recados, el dolor que educa.
Para algunos el dolor es poderoso recado para un cambio de rumbo, para otros el dolor a lo largo del tiempo actúa como precioso despertador.
Pero sea cual fuere la situación, Dios siempre nos envía recados del cielo.